segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Eu sou a Lenda - Robert Matheson (1954)

Livro escolhido para a leitura do blog: Editora Aleph, 382 páginas
Edição de 2015.


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Publicada em 1954, esta obra é uma ficção científica que se passa em um futuro pós-apocalíptico impensado pelos leitores da época de seu lançamento ou mesmo pelos leitores de hoje em dia a não ser em livros e na TV.
Nos anos 70, a humanidade está sofrendo com uma praga desconhecida que transformou o mundo inteiro em vampiros. Robert Neville é, supostamente, o último homem na Terra e tenta, todos os dias, se defender dos ataques dos mortos-vivos à sua casa.
Neville perdeu sua família para essa praga, viu todas as pessoas que conhecia se tornarem vampiros e suas esperanças de encontrar um sobrevivente como ele cada dia diminui, então passa seus dias bebendo para esquecer a solidão e tentando descobrir, através de observações, estudos científicos e experimentos em vampiros, o que desencadeou o fim do mundo e como ele pode se proteger. Essa busca por respostas é essencial para mantê-lo são, pois oferece algum propósito à sua vida.
Durante a tentativa de Neville de descobrir a verdade sobre seus adversários, são levantadas questões sobre o surgimento do vampirismo e o comportamento dos infectados. Por que o alho, a cruz, o sol e a água corrente causam fortes reações neles? O que um vampiro muçulmano faria diante de uma cruz? Como seus corpos funcionam? Por que eles morrem quando perfurados por uma estaca? Porque um tiro mata uns e não outros? Como ocorre a infecção?
Com Neville, iremos descobrir o que é lenda e o que é real naquele mundo em que ele vive.


Foram lançados quatro versões diferentes de filme sobre o livro: The Last Man on Earth (O Último Homem na Terra), versão cinematográfica de 1964, com Vincent Price, The Omega Man, filme de 1971 baseado no livro, com Charlton Heston, I Am Legend (Eu Sou a Lenda), o filme com Will Smith (2007), I Am Omega, o filme com Mark Dacascos (2007).


Laís - Hoje, no ano de 2016, existem várias histórias de mundo pós-apocalíptico, os zumbis, principalmente, estão fazendo o maior sucesso e acho que é essa a razão de eu ter começado a ler e pensado, é só mais uma história. Um homem sozinho procurando por comida e suprimentos, tentando sobreviver é bem comum hoje em dia. O que mais gostei foi que Neville estava sendo atacado por vampiros bem diferentes do Conde Drácula e esse mesmo fato fez com que a história fugisse um pouco da moda The Walking Dead. Mas imagina ler essa história nos anos 50! Richard Matheson trouxe uma ótima forma de entretenimento para nós. E, se Stephen King diz que Eu Sou a Lenda foi uma inspiração para ele, eu só tenho a agradecer.
O final me surpreendeu muito, e o livro ganhou pontos com isso. Achei bem legal que no início de cada capítulo vem uma imagem relacionada com o que irá acontecer, não sei se é uma ideia original ou da editora, mas gostei. Com certeza não me arrependo de ter lido o livro. Nota: 3,5/5


Luíza - A história em si, no início da leitura, não estava me agradando muito, apesar de ser uma obra bem fácil e leve de ler. Já estava meio enjoada de conhecer histórias de vampiros, existem tantas de grande sucesso que foram lançadas nos últimos dez anos, mas essa me fez querer continuar lendo e conhecer mais, principalmente porque sabia que foi lançada em 1954, uma época em que escrever livros pós-apocalípticos de vampiros não estavam na moda e que é ficção científica e não romance. Comecei a gostar quando Neville passou a levantar questões que me fizeram ter muita curiosidade, eu fiquei querendo saber tanto as respostas quanto o personagem principal, e isso fez valer muito a leitura. O final me surpreendeu muito, fiquei chocada e achei muito bom.
Sempre gostei de saber como são as obras que inspiraram os autores, e Eu sou a lenda inspirou Stephen King. Achei muito legal saber isso.
Essa edição é lindíssima, passei muito tempo apreciando e passando a mão no livro, o design gráfico e o acabamento do livro foram muito bem feitos. Adorei ter comprado e lido!
Nota: 3,5/5

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