segunda-feira, 27 de junho de 2016

Jogador Número 1 - Ernest Cline (2016)

Livro escolhido para a leitura do blog: Editora Leya, 425 páginas


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Wade Watts é um menino de classe baixa que vive sua adolescência nos anos 2044. Para fugir da sua realidade desagradável, ele é um dos muitos usuários do OASIS.
O mundo inteiro está viciado no OASIS, “um famoso jogo on-line massivo para múltiplos jogadores (MMOs) que, aos poucos, se transformou em uma realidade virtual mundialmente difundida (...).” Totalmente gratuito, a não ser pelos equipamentos que eram necessários para ter acesso.
O OASIS foi criado por James Halliday e seu melhor amigo, Ogdem Morrow, e o sucesso que ele teve deixou os dois amigos bilionários. Quando Halliday morre, ele ganha toda a atenção da imprensa pois, como ele não havia herdeiros, ele criou um concurso: os usuários do OASIS deveriam achar um Easter Egg que Halliday havia escondido dentro desse game. A primeira pessoa que o encontrasse, herdaria a sua fortuna, inclusive o OASIS.
Para ter mais chances de encontrar o Easter Egg, era necessário conhecer a cultura pop e nerd dos anos 80. Para auxiliar os competidores, eles podiam utilizar o Almanaque de Anorak, uma coleção de centenas de registros atualizados do diário de Halliday. Ele indicava as obsessões de Halliday durante a década de 80.
Wade, através de seu avatar Parzival, vai ser uma das milhares de pessoas a querer encontrar o Easter Egg de Halliday. Ele se torna um “caça-ovo”. Acompanhando a sua caça, teremos contato com jogos, bandas, músicas e filmes que muitos de nós já ouvimos bastante falar.
A busca não será tão fácil, pois um grupo de pessoas farão de tudo para serem os primeiros. Esse grupo é conhecido como os Seis. ““Seis” era o apelido ofensivo que os caça-ovos tinham colocado nos funcionários da Innovative Online Industries.” A IOI cobraria uma taxa mensal para o acesso à simulação, colocaria anúncios, entre outras coisas.
É um livro muito divertido que desperta as nossas nerdices. Adorei acompanhar essa grande caça para ver que fim teria o protagonista. A narrativa é muito bem elaborada, não tem fios soltos. Os personagens vão pouco a pouco nos cativando. O mistério de quem está controlando os avatares é intrigante. Foi uma experiência ótima.
Nota 5/5

Laís Bechara

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