terça-feira, 6 de outubro de 2015

Extraórdinário - R. J. Palacio (2013)

Livro escolhido para a leitura do blog - Editora Intríseca

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Resumo do livro:

“Quando tiver que escolher entre estar certo e ser gentil, escolha ser gentil.”
— Dr. Wayne W. Dyer

Em manifesto à falta de gentileza, desigualdade e preconceito, a obra se trata da história de  August Pullman, ou Auggie, um garoto de 10 anos que quer ser como qualquer outra criança normal. Ele nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial e, por causa disso, muitas pessoas não o tratam da forma que ele gostaria, desviando os olhos ou reagindo de maneira inconveniente ao vê-lo.
Após muitas cirurgias e procedimentos médicos durante toda sua vida para sobreviver, ele se vê em uma situação que vai exigir novamente de sua coragem, porém dessa vez é um pouco diferente e mais desafiador, ele, finalmente, terá que encarar a escola, onde vai conviver com vários coleguinhas da mesma idade, ou seja, novas pessoas para tratá-lo da mesma maneira que as outras pessoas.
Com o apoio incondicional de sua família, ele aceita frequentar a escola, mas com um acordo: se ele não se sentisse feliz ou se algo o incomodasse, ele poderia parar de ir.
Lá ele conhece alguns amigos como o Jack e a Summer, mas também passa por algumas situações indelicadas como piadas cruéis e muitos preconceitos, inclusive dos pais das outras crianças.
Vale a pena acompanhar essa história emocionante! Auggie é um menino doce, inteligente e cativante, que, com certeza, todas as pessoas que lerem esse livro vão se apaixonar por ele. Além disso, o livro vai contar a história através do ponto de vista de vários outros personagens, por exemplo, a irmã de Auggie, Via, que conta como se sentia com todo esse tratamento especial que o irmão precisava. Não podemos deixar de falar também, das referências à cultura pop, inclusive Star Wars. Um livro extraordinário.

Laís:
Eu tinha lido muitas resenhas positivas sobre este livro, então, resolvi sugerir ele para fazermos uma resenha para o blog. Eu estava esperando meu voo quando comecei a ler e, quando cheguei no aeroporto de destino, já tinha lido metade. Tive a sensação de que não queria que o avião pousasse, porque aquele livro me segurou e me cativou de uma maneira que eu não queria que nada e nem ninguém interrompesse a minha leitura. Nos dias que se seguiram continuei lendo, mas um pouco mais devagar por causa das coisas que tinha que fazer, mas eu nunca parava de pensar no Auggie. Lembro de ter chorado quando li A Cidade do Sol e só, eu raramente choro lendo livros, mas não resisti lendo a história desse menino incrível. No fim do livro eu tinha derramado várias lágrimas. Não estava triste, mas emocionada. Quando terminei a última palavra, eu tive a sensação de que precisava conversar com alguém, porque eu estava sendo inundada por sentimentos em relação ao livro (a parte boa de ter alguém lendo com você). Só de pensar em tudo o que senti, em tudo o que li, me dá vontade de escrever horas tentando colocar pra fora o que aquela história me causou. Mas acho que eu nem conseguiria expor em palavras meus sentimentos por um livro tão simples, porém extremamente delicado e cativante. Obrigada, R. J. Palacio, por essa experiência incrível, por ter dado um soco na minha cara e, com certeza, em todos que estão lendo esse livro extraordinária, como o próprio tíulo diz. Nota: 5/5 (favoritei/wishlist)

Luiza:
Apesar de já ter lido algumas críticas extremamente positivas à obra antes da minha leitura, não fui com expectativa, pois não é o gênero de livros que costumo ler ou gostar muito. Porém, desde o início até o final da leitura, eu praticamente devorei esse livro extraórdinário. É uma obra fabulosa, cheia de emoções, pois faz crescer um enorme carinho e amor pelo Auggie, dando vontade de protegê-lo de pessoas idiotas como as quais ele acaba conhecendo. A autora soube escrever o livro, permitindo uma leitura deliciosa e simples tornando possível cativar as pessoas de qualquer idade que seja. Eu amei. Amei por começar a amar o Auggie de uma forma que não achei que fosse possível amar um personagem fictício, pela surra que a autora consegue dar em muitas pessoas de forma sutil e simples e pela incrível experiência. Realmente uma obra linda, que não deve ser julgada pelo seu gênero. Muito obrigada, R. J. Palacio!! ;)   Nota: 5/5

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