terça-feira, 9 de junho de 2015

O Bebê de Rosemary - Ira Levin (1967)


Livro escolhido para a leitura do blog - Editora Nova Cultural

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Resumo:

“O Bebê de Rosemary”, nos conta uma história passada em Nova York e gira em torno da vida da protagonista Rosemary, uma moça ingênua que sonha em ter uma bela casa e ser mãe de três filhos. Ela é casada com Guy Woodhouse, um homem egoísta e vaidoso, desesperado para obter a rápida ascensão e grande sucesso na sua carreira como ator.
Com a morte misteriosa de uma senhora moradora do sétimo andar do antigo Edifício Bramford, um apartamento desse prédio fica vago e os recém-casados, Rosemary e Guy, conseguem alugá-lo, realizando um de seus maiores desejos. Hutch, um querido amigo de Rosemary, desconfiado de que há algo errado com o local, resiste em deixá-los morarem lá, pois o edifício possui um longo histórico de acontecimentos estranhos e trágicos. Ele tenta convencê-los a mudarem de ideia, contando-lhes tudo que sabia sobre tal imóvel. Porém, a determinação de Rosemary em ter uma vida no Bramford é tanta, que ela ignora os conselhos de seu amigo.
Após um terrível incidente com uma jovem moça, ocorrido depois de um tempinho em que os dois haviam se mudado, Rosemary e Guy conhecem um casal de senhores vizinhos, Minnie e Roman Castevet, que cuidavam da falecida moça, mas que, até aquele momento, eles não tinham tido a oportunidade de os conhecer. Com as visitas e encontros frequentes entre o jovem casal e os Castevet, ocorre a aproximação e desenvolvimento do estranho afeto de Guy pelos vizinhos, o que não agrada a Rosemary que não tinha criado o mesmo carinho por eles.
Guy não faz tanto sucesso como ator da forma que desejaria, sua situação financeira não é a melhor, o que o faz adiar os planos de ter filhos com Rosemary. Mas a ambição dele vai tão longe a ponto de fazer escolhas sem pensar no sofrimento dos outros ou nas consequências de seus atos.
Certo dia, um ator mais talentoso do que Guy sofre um incidente e este começa a tomar posse de todos os papéis que o outro não podia mais pegar e começa, dessa forma, a ficar famoso. Sua euforia é tanta, que ele até resolve ter um bebê com a esposa, o que deixa Rosemary muito contente.
Ao ficar grávida, Rosemary começa a receber muita atenção e cuidados de Minnie que lhe indica o melhor médico de gestantes de Nova York, e lhe prepara vitaminas e bolos misturados com raiz-de-tannis, uma erva cultivada na pequena estufa dos Castevet que, de acordo com eles, dão sorte e faz muito bem.
Guy, Roman, os amigos dos Castevet e o médico para gestantes, Dr. Sapirstein, também sempre fazem de tudo para que o bebê seja saudável e que nasça forte. Rosemary, uma mulher que nunca questiona as coisas estranhas que lhe ocorrem, começa a sentir fortes dores no corpo e tem alterações físicas bastante notáveis durante um longo período de tempo, causando estranheza a todos os amigos da protagonista, até mesmo a Hutch que fica desconfiado mais uma vez.
Como dever de um amigo, Hutch investiga e encontra todas as respostas para os acontecimentos e tenta alertá-la, mas algo lhe impede. Porém, meses depois, já no final da gravidez, Rosemary consegue receber as informações que Hutch queria lhe passar, e, assim, começa a desconfiar de tudo e de todos à sua volta, inclusive do seu marido. Ela os acusava de satanismo e bruxaria mas, ao mesmo tempo, todos tentam convencê-la de que ela está enlouquecendo e ficando descontrolada por causa da gravidez.
Quando Rosemary entra em trabalho de parto de tão nervosa, Guy e o Dr. Sapirstein conseguem controlá-la, fazendo com que o bebê nasça. Ambos mentem a ela dizendo que o bebê nasceu morto, mas Rosemary descobre a mentira e começa a procurar pelo seu filho.  Quando ela o encontra, descobre a mais obscura verdade sobre seu nenê.

Sobre o autor:

Ira Levin nasceu em 1929 e faleceu em 2007, ambos em Nova York.
O autor também publicou “O Filho de Rosemary” (continuação de A Semente do Diabo /O Bebê de Rosemary)

O filme:

Mais conhecido do que o livro, tem o filme “O Bebê de Rosemary” de 1968, dirigido por Roman Polanski e estrelado por Mia Farrow.

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